Infomarketing

Em 1999 — as grandes celebrações

Originalmente, o Infomarketing foi criado visando se transformar em uma base de dados, imagens e artigos para acesso pelos associados da ABMN. Em outras palavras, ser um facilitador dos fluxos interativos de conhecimento em prol do fortalecimento da atividade de marketing e os negócios correlatos das empresas que compõe a membresia da associação.

Com o passar dos anos e com a retomada das atividades da ABMN após a pandemia, esse projeto foi repensado para manter o princípio de gerar informação e conhecimento, porém em bases diferentes do projeto original. E agora, “INFOMARKETING – comunicação semanal” será uma iniciativa a promover a interação entre profissionais de marketing, sejam vinculados a empresas ou independentes, em aprendizado contínuo com foco no sucesso de seus negócios.

Com agenda semanal, o Infomarketing envolverá compartilhamento de conhecimento valioso, disseminando ideias e boas práticas eficazmente, e terá espaço para receber feedback frequente, estimulando relacionamentos sólidos ao longo do tempo. No mundo do marketing, a capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças é crucial e, para isso, a comunicação frequente pode ajudar a identificar mudanças nas preferências do cliente ou no mercado.

Finalizando, a ABMN acredita que o encaminhamento semanal desse conteúdo especializado contribuirá para que as equipes de marketing e gestão estejam atualizadas com as melhores práticas, facilitando até mesmo o compartilhamento e o produtivo debate sobre dados analíticos, permitindo ajustes dinâmicos nas estratégias com base em resultados reais.

A seguir, você terá acesso aos informativos encaminhados, semana a semana.

APENAS SEIS SEGUNDOS…

A Giphy é uma empresa de comunicação digital que popularizou o formato .gif de 6 segundos em que fotos ou trechos de filmes ficam em looping quando acionados.  A empresa conta com mais de 300 milhões de usuários por dia e parceria com grandes empresas como Facebook e Twitter onde seus gifs são compartilhados – estima-se que sejam mais de 2 bilhões de gifs/dia.

Para Alex Chung, CEO da empresa, o Giphy vai mexer com o mercado de anúncios na internet. Para ele, os anúncios de internet hoje só representam marcas deses­peradas para entrar em uma festa para a qual não foram con­vidadas. Em contrapartida, o objetivo do Giphy é deter a “ex­clusividade” do formato de seis segundos para criar anúncios (ou convencer as marcas a fazer isso) que traduzam o espírito dos gifs, embora essa ainda seja uma mídia nascente.

O Giphy faz tudo o que pode para corresponder às expec­tativas, o que inclui alimentar seu extenso banco de dados com conteúdos populares. Um bom exemplo é o trabalho que foi feito com a Academia de Artes e Ciências Cine­matográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar. Foram criados gifs para todas as premiações desde 1937. Mesmo empresas de entretenimento que não possuem par­ceria oficial com o Giphy contam com o serviço para an­gariar fãs.

O Giphy também busca descobrir como conseguir que as empresas de entretenimento não apenas desmobilizem décadas de conteúdo, como produzam material exclusivo para o site. Ainda não há mais detalhes sobre iniciativas nesse sentido, mas a ideia traz ao menos um desafio criativo: como fazer com que os gifs evoluam de uma mídia que captura mo­mentos para algo que possa oferecer uma narrativa?

Na opinião de um concorrente nesse mercado de gifs, Jason Krebs, diretor da Tenor, “o mercado está demorando para entender o valor que uma peça de formato curto pode ter”, e diz que eles estão se preparando para trabalhar com anúncios pagos de cam­panhas de grandes marcas.   Quando questionado de que modo esse tipo de ação impulsiona o sucesso das marcas? Jason responde: “Como em qualquer outra mídia, o primeiro ponto diz respeito a conseguir ou não a expo­sição que se deseja, além, claro, da audiência correta e no am­biente adequado. Em seguida, vem a questão de quanto a ação ajudou os negócios. É nesse momento que estamos”.

Para alcançar seus objetivos, Chung crê possuir algo decisiva­mente valioso para as marcas: o acesso às emoções de centenas de milhões de consumidores. “Há poucos lugares [mídias] que conectam você com todo mundo e com o que todos estão fa­lando e que podem lhe contar por que você é o assunto naquele contexto”, diz Chung. ‘Agora, pense nesse lugar com uma pla­taforma com receita de publicidade. Ela será poderosa.”

Trata-se, portanto, de uma proposição potencialmente ten­tadora: unir a capacidade de atingir perfis demográficos espe­cíficos com gostos e interesses dos usuários e com um entendi­mento do comportamento emocional das pessoas.

baseado em Nicole Laporte HSM Management, Jan/Fev-18

ME TOO

A Unilever detém o segundo maior orçamento de marketing do mundo, após a P & G, que gastou €7.7 bilhões (£ 6,8 bilhões) no ano passado.  Também em […]

A Unilever detém o segundo maior orçamento de marketing do mundo, após a P & G, que gastou €7.7 bilhões (£ 6,8 bilhões) no ano passado.  Também em 2017, a P&G fez esse mesmo movimento que a Unilever ameaça fazer, deixou de investir US$ 100 milhões nas duas plataformas on-line e não viu impacto negativo nas vendas.

Paul Frampton, ex-chefe de divisão de serviços de marketing da Grã-Bretanha do Grupo Havas, disse que há um desconforto crescente em relação às plataformas digitais entre os profissionais de marketing. “Assim como a campanha MeToo, sente-se que este é um movimento tem ganhado velocidade e a fala de [Keith] Weed (Unilever) significará que outros anunciantes irão aderir”, diz Frampton.

A reação das agências no Reino Unido, de uma forma geral, apoia a posição de exigir maior transparência e capacidade de controle sobre o conteúdo que é exposto nas mídias sociais.

Tamara Gillan, CEO e fundadora da Cherry London saúda a posição da Unilever e diz que gostaria de ver outras marcas de peso se juntando para impulsionar mudanças positivas no mercado, já que governos e as leis têm alcance reduzido sobre este assunto. E ela aponta o caminho para uma solução duradoura: “a combinação de infra-estrutura digital, do machine learning e da IA (inteligência artificial) cada vez mais poderosa, tem o potencial para acelerar o passo dessas mudanças, mas o que é necessário é a motivação para algo que somente a ação colaborativa pode trazer”.

Ian Whittaker e Annick Maas, analistas da Liberum, disseram que as plataformas de publicidade on-line, como Facebook e YouTube, “tiveram mais dificuldades em persuadir os anunciantes de que seu produto oferece um ambiente seguro para a marca”.

“Além disso, dado o número de vídeos carregados, sempre haverá algum vídeo que atravessará a rede, o que provavelmente irá fornecer mais publicidade negativa. Portanto, não vemos esse problema sendo resolvido para as plataformas online “.

E acrescentaram: “É claro que os anunciantes estão se tornando cada vez mais cautelosos com a qualidade da internet e, portanto, é improvável que mudem o dinheiro agressivamente da TV para a Internet, à medida que essas preocupações se acumulam”.

Os analistas da Liberum disseram que o crescente desconforto dos anunciantes sobre a falta de controle de conteúdo das empresas de tecnologia poderia proporcionar uma oportunidade para que os radiodifusores tomassem uma fatia maior do mercado de publicidade em vídeo online.

Michael Moszynski, CEO da London Advertising acredita que “isto é fundamental para manter a confiança do público em mídias sociais e digitais”. Ele lembra que o recente estudo Edelman Trust Barometer apontou um recorde de baixa de confiança nas mídias sociais com 24%, enquanto a mídia tradicional subiu para 61%.

O Google e o Facebook respondem por quase 60% do mercado de internet do Reino Unido, no valor de £ 19,7 bilhões, e acumulam até 90% de todo o dinheiro novo que entra.

E segundo pesquisas, os anunciantes do Reino Unido acreditam que têm pouca opção a não ser gastar com eles (Google e Facebook) para alcançar o público digital. O que ao Google e ao Facebook um imenso poder.

Maiores anunciantes do mundo

1. Procter & Gamble (P & G)                      US $ 10,5 bilhões

2. Unilever                                                     US $ 9.5bn

3. Samsung                                                  US $ 9 bilhões

4. Nestlé                                                       US $ 9 bilhões

5. L\’Oreal                                                     US $ 8.3 bilhões

Fontes: estimativas de agências de mídia